sábado, 22 de novembro de 2008

Gosta de RPG?

Conhece os sistemas de jogos RPG?

Quer conhecer um muito legal, on line, em português e totalmente gratuíto?

Clica ai: http://s10.br.bitefight.org/c.php?uid=138397

Não se assusta que o lobo é teu amigo.. eheh

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Cinema - o negro como temática

O portal de internet Yahoo selecionou dez filmes que foram avaliados como essenciais sobre a figura do negro na sociedade para lembrar o Dia da Consciência Negra.

Estes filmes tem diferentes abordagens políticas e sociais sobre o tema.

Abaixo segue a lista do site Yahoo:

Adivinhe quem Vem Para Jantar, 1967
Nos EUA, a década de 60 é marcada pelos assassinatos de Malcolm X (1965) e Martin Luther King Jr. (1968) e da criação do Partido das Panteras Negras (1967).

O filme, de 1967, apresenta um casal branco, supostamente progressista, que tem lidar com o novo namorado da filha: bonito, elegante, bem sucedido, bons modos. O único "problema": ele, interpretado por Sidney Poitier, é negro. No Brasil, Nelson Pereira dos Santos utilizou o mesmo tema em "Tenda dos Milagres", com as características específicas da Bahia.

Manderley, 2005
Las Von Trier traz elementos do Dogma 95 para discutir as amarras invisíveis em "Manderlay". Com um não-cenário, o filme se aproxima de uma comunidade de negros americanos mantidos em escravidão em pleno século XX. Com a chegada de uma jovem branca, vinda de Dogville, as correntes que seguram os moradores podem se quebrar.

Barravento, 1962
Já em seu primeiro longa, Glauber Rocha apresentaria elementos que viriam a marcar seus filmes. "Barravento", de 1961, se passa em uma comunidade de ex-excravos formada por pescadores explorados. Firmino (Antônio Pitanga, em atuação memorável) era um deles, mas foi para Salvador e tomou consciência política. Na volta, tenta apresentar seus novos valores ao grupo ligado ao misticismo e conduzi-los ao "barravento", a revolta.

Duelo de titãs, 2000
O esporte é o futebol americano, uma das mais tradicionais modalidades nos EUA. Porém, o objetivo de "Duelo de Titãs" é dialogar a partir das dificuldades encontradas por um técnico negro. O filme se concentra no duelo de Herman Boone (Denzel Washington) para treinar um time universitário que não aceita, de maneira alguma, receber ordens de um negro. O final, porém, é positivo, pregando a tolerância.

Filhas do Vento, 2005
Joel Zito Araújo é um cineasta que começou fazendo uma pesquisa acadêmica do retrato do negro nas telenovelas. "Filhas do Vento" reúne um elenco competente (Ruth de Souza, Léa Garcia, Taís Araújo, Milton Gonçalves) que interpreta dois núcleos da mesma família. Um, concentrado na figura de Ruth, representa o progresso alcançado com uma nova posição do negro. O outro, encabeçado por Léa, é o rastro de pobreza que ainda predomina entre os negros.

Quase dois irmãos, 2004
Se na Argentina, o radiógrafo da classe média é Daniel Burmann, no Brasil, Lúcia Murat ocupa esse posto. Em "Quase Dois Irmãos", ela parte de um tema político, a prisão de ilha grande na ditadura militar, para chegar a outro ponto: o encontro, na mesma penitenciária, de presos políticos (brancos) e autores de crimes comuns (negros). O discurso de esquerda e o seu alvo, frente a frente. Pessimista e realista, Murat, filha da classe média, mostra as limitações entre teoria e aplicação.

Orfeu negro, 1959
Inegavelmente romântico, "Orfeu Negro", do francês Marcel Camus, ganhou Oscar em 1960. Baseado na peça "Orfeu da Conceição", transpõe o mito de Orfeu e Eurídice para os morros cariocas. A música-tema, composta por Luís Bonfá e interpretada por Agostinho dos Santos, é um capítulo à parte. Mas, o olhar francês à realidade brasileira não deixa de acreditar que "tudo se resolve no carnaval".

Xica da Silva, 1976
Xica da/Xica da/Xica da Silva/a negra. Na música composta para a trilha de "Xica da Silva" (1976), de Cacá Diegues, Jorge Ben resume o olhar da sociedade colonial. Século XVIII, uma negra atrevida encontra na ascensão social e na sua sensualidade a única forma de respeito. Zezé Motta, a Xica, tem a melhor atuação de sua carreira e uma das melhores do cinema nacional.

Madame Satã, 2002
Marginal, sensual, boêmio, discriminado, pobre, homossexual, capoeirista. A lista é extensa para definir João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã. No filme homônimo, de Karin Aïnouz, lançado em 2002, Lázaro Ramos absorve a áurea de um ícone às avessas e apresenta um retrato de um dos personagens mais famosos do Rio de Janeiro.

Caché, 2005
Georges Laurent (Daniel Auteuil) acaba de prestar queixa na delegacia. Na saída, tromba com um rapaz negro em uma bicicleta. A quizumba está armada, com o francês fazendo diversas ofensas. Uma cena. Apenas uma cena foi necessária para condensar a xenofobia e o racismo que parte da sociedade francesa ainda conserva. De resto, o filme serve como reflexão da "paranóia delirante" de Georges e discussão do papel da imagem.

Câmara aprova cota de 50% para rede pública em universidades

Fonte de informação: Agência Reuters

A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira (20/11/2008) projeto de lei que determina a reserva de metade das vagas em universidades federais para os estudantes que fizeram o Ensino Médio em escolas públicas.

Esta cota será dividida também por critérios sociais e raciais.

De acordo com o texto do projeto que foi aprovado, metade dessas vagas reservadas será destinada aos alunos que viverem com renda per capita de até 1,5 salário mínimo na família, ou cerca de 622,50 reais. Já a outra parte deverá ser preenchida por negros, pardos e índios. A divisão das vagas será definida de acordo com o perfil racial de cada Estado, e a seleção dos alunos se dará pelo rendimento escolar.

Os mesmos critérios serão empregados para o preenchimento de vagas nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Nesse caso, entretanto, os aspirantes às vagas precisarão ter cursado o Ensino Fundamental em escolas públicas.

A proposta foi votada simbolicamente no dia em que muitas cidades do país comemoram o feriado do Dia da Consciência Negra. O projeto tem ainda que passar pelo Senado, antes de receber o crivo do presidente da República.

Em caso de aprovação no senado e se for aceito pela presidência da república com o texto atual, essas instituições de ensino irão ter até quatro anos para cumprir todas as novas regras de ingresso.