segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cigarro: Um problema profissional

O vício do tabagismo que antes era um problema restrito a área da saúde entrou de vez na sala do RH da maioria das empresas. Iniciativas como a do governo paulista que proíbem fumar em ambientes fechados não surtiram efeito apenas no bares e casas noturnas mas também nas empresas.

Muitos locais de trabalho possuíam ambientes para os adeptos de um cigarro na pausa do trabalho, os populares “fumódromos”, mas isso já esta com os dias contados.

O que fica claro é que cada vez mais os fumantes vão perdendo espaço nos ambientes de convívio social e a empresa é um dos locais onde se passa a maior parte do tempo.

Para quem já é dependente da nicotina contida no cigarro isso se torna um motivo adicional de stress no trabalho, pois a restrição ao fumo implica em vencer o vício e conter a vontade durante 8, 9 horas por dia.

Mas não é de hoje que os fumantes estão em desvantagem no ambiente profissional. Diversos estudos mostram que o tabagismo leva a perda de desempenho físico e mental. E não precisa ser um cientista para ver isso.

O consumo de fumaça deixa seqüelas nos pulmões além das questões estéticas como coloração dos dentes e mãos e envelhecimento precoce da pele.

Tudo isso já contava contra o fumante antes do surgimento de leis que inibem o seu consumo mas agora com a divulgação maciça dos malefícios oriundos do consumo do cigarro muitas empresas já colocam no perfil da vaga preferência por não fumantes.

O cálculo do prejuízo da empresa é bem simples.

Pegamos por exemplo um trabalhador fumante que para saciar o seu vício tem que parar de trabalhar por algum tempo. Vamos pensar uma pessoa que fuma 4 cigarros por dia. Não é muito mas se colocarmos o tempo de ir e voltar mais o tempo de consumo do cigarro chegaremos a aproximados 10 minutos em cada parada. Isso da 40 minutos ao dia e 960 min ao mês.

Você não leu errado. São 16 horas. 2 dias de trabalho inteiros a serviço do cigarro. Isso gera uma grande perda de produtividade. Se colocarmos isso em 12 meses teremos o fantástico número de 24 dias fumando. Isso mesmo. O cálculo é tão impressionante que esses números não ficaram mais sem a devida atenção por parte das empresas.

Sem contar a propensão a doenças a que o fumante esta exposto que é muito maior.

Por tudo isso é cada vez mais importante que o profissional inclua o cuidado com sua saúde na lista de prioridades de carreira. Em médio prazo pode ser a diferença entre o sucesso ou fracasso na busca de um lugar no mercado de trabalho.

E você! Já pensou em sua saúde hoje?

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